Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ifgoiano.edu.br/handle/prefix/5743
Tipo: | Dissertação |
Título: | HERBICIDAS E VOLUMES DE CALDA DE APLICAÇÃO NO CONTROLE DE BUVA |
Autor(es): | Alievi, Cleonei |
Primeiro Orientador: | Freitas, Marco Antonio Moreira de |
Resumo: | A buva (Conyza spp.) é uma das principais plantas daninhas em cultivos de soja no Brasil, destacando-se pelo alto potencial competitivo e resistência a múltiplos herbicidas. O manejo químico dessa planta tornou-se desafiador devido ao seu ciclo de germinação escalonado e à disseminação de biótipos resistentes, especialmente em sistemas de semeadura direta com cultivares resistentes ao glifosato. Este estudo teve como objetivo avaliar a interação entre diferentes volumes de calda e herbicidas de contato no controle de buva em condições de campo. O experimento foi conduzido a campo em Mandaguari-PR, utilizando delineamento em blocos ao acaso, com esquema fatorial 4×5, combinando quatro herbicidas de contato (diquate, glufosinato de amônio, saflufenacil e tiafenacil) e cinco volumes de calda (50, 100, 150, 200 e 250 L ha-1). A cobertura da calda foi monitorada com papéis hidrossensíveis, e a eficiência do controle foi avaliada aos 3, 10, 16 e 22 dias após a aplicação. Os resultados indicaram forte correlação positiva entre o volume de calda e a cobertura foliar, com máximas coberturas registradas em volumes próximos a 200 L ha-1. No entanto, essa maior cobertura não resultou necessariamente em controle mais eficaz da buva. O herbicida saflufenacil demonstrou maior eficiência em todos os volumes testados, enquanto o diquate foi o menos eficaz. A correlação entre cobertura da calda e controle efetivo foi fraca ou inexistente nos períodos avaliados, indicando que a arquitetura da buva, caracterizada por folhas pilosas e disposição vertical, compromete a aderência e penetração da calda herbicida. Além disso, volumes de calda inferiores a 100 L ha-1 apresentaram menor eficácia, reforçando a necessidade de ajustes na tecnologia de aplicação. Assim, o manejo químico eficiente da buva requer aplicações em estádios iniciais de desenvolvimento (fase roseta), utilizando volumes ao redor de 200 L ha-1, preferencialmente com pontas de pulverização que garantam distribuição uniforme das gotas no comprimento vertical das plantas de buva. A integração com práticas culturais, como rotação de culturas e cobertura do solo, é essencial para reduzir a população da planta infestante e mitigar o risco de evolução da resistência. Essas estratégias combinadas são fundamentais para otimizar o controle químico da buva e garantir a sustentabilidade da produção agrícola. |
Abstract: | Burrweed (Conyza spp.) is one of the main weeds in soybean crops in Brazil, notable for its high competitive potential and resistance to multiple herbicides. The chemical management of this plant has become challenging due to its staggered germination cycle and the spread of resistant biotypes, especially in no-till systems with glyphosate-resistant cultivars. This study aimed to evaluate the interaction between different spray volumes and contact herbicides in controlling burrweed under field conditions. The experiment was conducted in the field in Mandaguari-PR, using a randomized block design with a 4×5 factorial scheme, combining four contact herbicides (diquate, glufosinate-ammonium, saflufenacil, and tiafenacil) and five spray volumes (50, 100, 150, 200, and 250 L ha-1). Spray coverage was monitored with water-sensitive papers, and control efficiency was evaluated at 3, 10, 16, and 22 days after application. Results indicated a strong positive correlation between spray volume and leaf coverage, with maximum coverage recorded at volumes close to 200 L ha-1. However, this increased coverage did not necessarily result in more effective control of burrweed. The herbicide saflufenacil demonstrated higher efficiency across all tested volumes, while diquate was the least effective. The correlation between spray coverage and effective control was weak or nonexistent at the evaluated periods, indicating that the architecture of burrweed, characterized by hairy leaves and vertical growth, compromises the adhesion and penetration of the herbicide spray. Additionally, spray volumes below 100 L ha-1 showed lower efficacy, emphasizing the need for adjustments in application technology. Thus, effective chemical management of burrweed requires applications at early development stages (rosette phase), using volumes around 200 L ha-1, preferably with spray nozzles that ensure uniform drop distribution along the vertical length of the burrweed plants. Integration with cultural practices, such as crop rotation and soil cover, is essential to reduce the weed population and mitigate the risk of resistance evolution. These combined strategies are key to optimizing chemical control of burrweed and ensuring the sustainability of agricultural production. |
Palavras-chave: | plantas daninhas; resistência a herbicidas; herbicidas de contato; Conyza spp. |
Área do CNPq: | CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOSSANIDADE::DEFESA FITOSSANITARIA |
Idioma: | por |
Pais: | Brasil |
Editor: | Instituto Federal Goiano |
Sigla da Instituição: | IF Goiano |
Campus: | Campus Urutaí |
Programa/Curso: | Programa de Pós-Graduação em Agroquímica |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ifgoiano.edu.br/handle/prefix/5743 |
Data do documento: | 30-Mai-2025 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Proteção de Plantas |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Dissertação Cleonei Alievi.pdf | 1,37 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.